quinta-feira, janeiro 23, 2014

Até segurança da Presidenta Dilma foi preso pela lei seca ontem em Natal.

Uma blitz da Lei Seca realizada na avenida Engenheiro Roberto Freire, na madrugada de ontem quinta-feira (23/01), fez com que a Companhia de Polícia Rodoviária Estadual prendesse e também fizesse a apreensão de documentos de pessoas de vários segmentos da sociedade, incluindo policiais federais, policiais rodoviários federais, policiais militares, policiais civis, militares da Força Aérea Brasileira e até mesmo motorista de uma ambulância. 

De acordo com ele, dois policiais federais foram parados e um deles fez teste do bafômetro, dando resultado bem acima do permitido e, por isso, recebendo voz de prisão e sendo levado para a Delegacia de Plantão da Zona Sul.
 
O outro, que chegou a dizer que era da equipe de Segurança da Presidência da República, negou-se a fazer o teste. “Ele quis mostrar a carteira da segurança da Presidência, mas não quisemos ver, porque o que está sendo analisado ali é o teste do bafômetro. Como ele não quis fazer, recolhemos a CNH e o homem vai responder administrativamente, pagando multa”, disse o tenente Styvenson.

Esse mesmo procedimento, de acordo com o oficial, foi aplicado a um policial rodoviário federal, que também não quis fazer o teste, bem como dois oficiais da Força Aérea Brasileira, policial civil e até mesmo policiais militares. “O mais curioso foi que abordamos o motorista de uma ambulância e ele também se negou a fazer o teste, tendo a CNH recolhida. Depois, soubemos que ele comentou ter bebido alguma coisa”, comenta.
 
No total, a blitz resultou na apreensão de 79 carteiras de habilitação, bem como 17 pessoas acabaram detidas. O tenente Styvenson Valentim comentou que acabou recebendo críticas de alguns colegas por ter realizado procedimentos contra outros policiais, incluindo policiais militares, mas ele destaca a lei é igual para todos.
 
“Quando nós montamos uma blitz da Lei Seca não fazemos abordagem de acordo com a profissão de ninguém e sim tratando todos como condutores que precisam ser submetidos ao teste do bafômetro. A barreira é feita de uma forma que todos que entram têm que ser abordados, sejam juízes, policiais, advogados ou até mesmo motorista de ambulância”, afirma.

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