A cicatriz da agressão faz a vítima
lembrar da violência, levando a ter dificuldades em casa, no trabalho e
com futuros relacionamentos. De acordo com Dra. Ana Rita de Luna Freire,
cirurgiã plástica crâniomaxilofacial, os ferimentos causadas pelo
parceiro trazem sequelas mais profundas que as sentidas fisicamente.
Mulheres vítimas de violência doméstica sofrem graves consequências à
saúde física e mental, podendo desenvolver depressão e fobias.
Dra. Ana Rita coordena equipe de
cirurgia plástica em Salvador e atende mulheres vítimas desse tipo de
violência. Ela explica que a cirurgia plástica reconstrutora é uma
ferramenta que ajuda não só na estética das pacientes, mas também na
auto-estima dessas mulheres. “O local do corpo onde há maior ocorrência
de agressão é na face. As consequências vão da equimose (cor roxa em
determinada parte do corpo) a graves lesões faciais”, comenta.
A cirurgiã plástica detalha que a forma
de acesso dos pacientes do SUS ao tratamento é através do ambulatório no
Hospital Ernesto Simões Filho, às quartas feiras, a partir das 13h30.
Lá eles serão examinados e direcionados conforme a necessidade de cada
caso. Os pacientes da rede privada também podem ser atendidos por ela na
clínica COF, em Lauro de Freitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário