Uma adolescente de 15 anos foi a autora dos tiros que mataram o soldado da Polícia Militar Jailson Augusto do Nascimento,
de 45 anos, na última quarta-feira (26) em Parnamirim, na Grande Natal.
O chefe de investigações da 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade,
Nílson Martins, afirma que a menor de idade, apreendida em operação das
polícias Militar e Civil nesta segunda-feira (31), confessou o crime em
depoimento. Além dela, uma mulher presa nesta segunda também confirmou
envolvimento no crime. O outro detido durante a operação foi liberado
após o depoimento.
"A menor de idade foi executora do crime e a mulher participou. O homem
não está envolvido", explica Martins. De acordo com o chefe de
investigações da 1ª DP, a adolescente disse que atirou porque o policial
militar colocou a mão na parte de trás da cintura. "Ela estava em uma
motocicleta que vinha atrás e pegou o PM de costas. Nos disse que deu um
tiro, pensou que pegou no braço e atirou mais duas vezes. Foi muito
fria", afirma.
Três suspeitos de participação na morte do PM ainda estão foragidos,
segundo Martins. "Participaram do crime três homens, a mulher e a
adolescente. Eles estavam em três motocicletas fazendo assaltos em Natal
e Parnamirim", revela. Duas das motos usadas nos assaltos foram
roubadas na capital potiguar. "Eles saíram fazendo arrastões em todo o
lugar que viam. Quando foram roubar um churrasquinho, o PM estava lá.
Foram duas motos na frente e uma ficou atrás, justamente a que pegou o
policial", relata.
As prisões e apreensão desta segunda aconteceram no bairro Guarapes, na
zona Oeste, e na comunidade Brasília Teimosa, na zona Leste. O oficial
de operações do 9º Batalhão da Polícia Militar, tenente Abdenago Dias,
informou que os policiais civis e militares já aguardavam a adolescente
de 15 anos no bairro Guarapes, onde realizaram a apreensão.
Após apreender a menor de idade, os policiais conseguiram novas
informações e foram até a comunidade de Brasília Teimosa para prender um
homem e uma mulher suspeitos de envolvimento no crime.
Uma mulher chegou a ser presa na semana passada como suspeita do crime, mas foi liberada após não ter sido reconhecida pelas vítimas.
“Pelo que as testemunhas disseram, a mulher que atirou no soldado da PM
tem a cor da pele bem mais escura do que a da mulher que a PM trouxe
para ser ouvida”, revelou Nílson Martins, chefe de investigações da 1ª
DP.
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