segunda-feira, março 31, 2014

Menor 'confessa' que matou policial no RN, diz chefe de investigações.

Uma adolescente de 15 anos foi a autora dos tiros que mataram o soldado da Polícia Militar Jailson Augusto do Nascimento, de 45 anos, na última quarta-feira (26) em Parnamirim, na Grande Natal. O chefe de investigações da 1ª Delegacia de Polícia Civil da cidade, Nílson Martins, afirma que a menor de idade, apreendida em operação das polícias Militar e Civil nesta segunda-feira (31), confessou o crime em depoimento. Além dela, uma mulher presa nesta segunda também confirmou envolvimento no crime. O outro detido durante a operação foi liberado após o depoimento.

"A menor de idade foi executora do crime e a mulher participou. O homem não está envolvido", explica Martins. De acordo com o chefe de investigações da 1ª DP, a adolescente disse que atirou porque o policial militar colocou a mão na parte de trás da cintura. "Ela estava em uma motocicleta que vinha atrás e pegou o PM de costas. Nos disse que deu um tiro, pensou que pegou no braço e atirou mais duas vezes. Foi muito fria", afirma.

Três suspeitos de participação na morte do PM ainda estão foragidos, segundo Martins. "Participaram do crime três homens, a mulher e a adolescente. Eles estavam em três motocicletas fazendo assaltos em Natal e Parnamirim", revela. Duas das motos usadas nos assaltos foram roubadas na capital potiguar. "Eles saíram fazendo arrastões em todo o lugar que viam. Quando foram roubar um churrasquinho, o PM estava lá. Foram duas motos na frente e uma ficou atrás, justamente a que pegou o policial", relata.

As prisões e apreensão desta segunda aconteceram no bairro Guarapes, na zona Oeste, e na comunidade Brasília Teimosa, na zona Leste. O oficial de operações do 9º Batalhão da Polícia Militar, tenente Abdenago Dias, informou que os policiais civis e militares já aguardavam a adolescente de 15 anos no bairro Guarapes, onde realizaram a apreensão.

Após apreender a menor de idade, os policiais conseguiram novas informações e foram até a comunidade de Brasília Teimosa para prender um homem e uma mulher suspeitos de envolvimento no crime.

Uma mulher chegou a ser presa na semana passada como suspeita do crime, mas foi liberada após não ter sido reconhecida pelas vítimas. “Pelo que as testemunhas disseram, a mulher que atirou no soldado da PM tem a cor da pele bem mais escura do que a da mulher que a PM trouxe para ser ouvida”, revelou Nílson Martins, chefe de investigações da 1ª DP.

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