A falta d’água já atinge 13,7 milhões de
pessoas em 68 municípios de São Paulo, fora a capital. Desses, 38 já
adotaram o racionamento, três estão em situação de emergência e um em
calamidade pública. Grandes cidades do interior, como Campinas,
Piracicaba e Americana sofrem com a falta de água, mas não assumiram o
racionamento. Na terça-feira, 14, atendendo a pedido do prefeito Jonas
Donizete (PSB), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) autorizou o aumento
na liberação de água do Sistema Cantareira de 3 metros cúbicos por
segundo para 3,5 m3/s para evitar o colapso no abastecimento de
Campinas.
De acordo com a Sanasa, a empresa de
saneamento da cidade, com as altas temperaturas o consumo aumentou de
2,8 m3/s para 4 m3/s. A má qualidade das águas do Rio Atibaia, onde é
feita a captação, fez com que o volume de água tratada fosse reduzido,
“provocando problemas pontuais de falta de água em algumas regiões da
cidade”. Desde sexta-feira, a empresa utiliza 20 caminhões-pipa para
atender os bairros mais afetados.
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