sábado, outubro 18, 2014

Suposto serial killer diz que primeira vítima foi menor desaparecido em GO.


A Polícia Civil divulgou um vídeo no qual o vigilante Tiago Henrique Gomes da Rocha, de 26 anos, apontado como o autor de 39 mortes, em Goiânia, indica o local em que enterrou o corpo de sua primeira vítima, o estudante Diego Martins Mendes, 16, que desapareceu em novembro de 2011. Segundo o delegado responsável pelo caso, Douglas Pedrosa, o suspeito abordou o menor em um terminal de ônibus da capital e o levou até um terreno baldio no Setor Negrão de Lima, onde cometeu o homicídio. 

 “Tiago disse que abordou o menor no Terminal Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, com o pretexto de que os dois iriam manter relações sexuais. No entanto, ao chegar ao local do crime, ele foi tomado 'pela raiva' e acabou matando o garoto. Mas, na verdade, não tenho dúvidas de que a intenção dele desde o início já era o assassinato”, afirmou o delegado.

Os policiais fizeram buscas pelo terreno, porém, segundo o delegado, o local passou por muitas mudanças ao longo dos anos e o corpo não foi encontrado. “Tivemos a informação de que passaram um trator na área e retiraram terra para aterrar um córrego que fica nas proximidades. Com isso, os restos mortais devem ter ido junto”, relatou Pedrosa.

Diego desapareceu no dia 9 de novembro de 2011, quando, de acordo com os pais relataram na época, saiu de casa, no Setor Rio das Pedras, em Aparecida de Goiânia, para se inscrever ao sorteio de uma vaga no Colégio Militar Hugo de Carvalho Ramos, no Jardim Goiás, em Goiânia.

O jovem saiu de casa por volta de 9 horas da manhã e, por volta das 11 horas, telefonou para a mãe de um telefone público para avisar que tinha feito a inscrição. Depois, ele iria pegar o ônibus da linha 021, sentido Praça da Bíblia, e em seguida o 580, que o levaria até Aparecida de Goiânia, mas nunca chegou.

Na ocasião, os pais do menino chegaram a dizer que achavam que o filho tinha se envolvido com alguém que conheceu pela internet, já que a maior diversão do estudante era ficar conversando com amigos por redes sociais. Via g1.

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