sexta-feira, outubro 17, 2014

Aécio não ganhou os votos de Marina, mas herdou o coitadismo.

O apoio tardio de Marina Silva a Aécio Neves, depois de uma negociação interminável, não rendeu votos ao tucano, mas parece ter provocado uma transferência sensível de humor.

Aécio está incorporando o coitadismo de Marina.

Depois do número do dedo em riste (“leviana!”) no debate com Dilma, o candidato do PSDB reclamou que é “vítima de ódio e rancor”.

Estão sendo ditas “mentiras, infâmias e calúnias” sobre ele. É uma campanha desesperada, “que não consegue olhar para o futuro. Ela olha para o passado”.

Para Aécio, esse é “o modus operandi do PT. Minas Gerais é o estado que tem o maior número de municípios em todo Brasil e temos a melhor educação fundamental do Brasil”.

A vitimização é um jogo de cena que foi bastante usado por Marina no primeiro turno. Ela ainda tinha um agravante passivo agressivo: ao mesmo tempo em que se queixava, batia sem dó. O ápice foi quando declarou que passou fome.

No caso de Aécio essa tática é, sob todos os aspectos, uma piada. Em seu mundo ideal — a Minas Gerais de suas duas gestões, digamos –, ele solaria à vontade, sem ser questionado por ninguém a respeito de nada.

Quando convocado a se explicar a respeito de questões fundamentais para a sociedade, e que se referem a sua vida pública, tenta transformar tudo num drama.

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