(Foto reprodução/Google)
Apesar de toda informação disponível,
hoje em dia, sobre sexo seguro e sexualidade, os descuidos das
adolescentes ainda são muito comuns e podem interferir futuramente no
planejamento familiar. Na opinião de Assumpto Iaconelli Junior,
especialista em Medicina Reprodutiva e diretor do Fertility Medical
Group, os jovens se interessam muito pouco sobre prevenção de DSTs
(doenças sexualmente transmissíveis).
“Uma das doenças que mais acarretam
alteração tubária e infecção pélvica é a clamídia. Como um discreto
corrimento é o único sinal de três em cada quatro casos, muitas jovens
sequer se dão ao trabalho de procurar um médico. Apesar de comum, esse
comportamento é altamente prejudicial para a saúde da mulher, já que
pode impactar a fertilidade feminina. A obstrução das tubas uterinas é
exemplo disso”.
Iaconelli afirma que 35% dos casos de
infertilidade feminina estão relacionados a problemas tubários. “As
infecções pélvicas estão entre as principais causas de obstrução das
trompas, ao lado da endometriose e das aderências pós-cirúrgicas.
Trata-se de uma condição que pode ser diagnosticada através de um exame
chamado histerossalpingografia. Realizado há mais de cem anos, esse
raio-X contrastante ainda é a melhor opção para avaliarmos com detalhes
as trompas, o canal endocervical e a cavidade uterina. Lamentavelmente,
percebemos que muitos problemas poderiam ter sido evitados se uma
conduta sexual mais cuidadosa tivesse sido adotada ainda no início da
vida sexual”.
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