O meia Jadson não está totalmente convicto de sua transferência para o
futebol chinês. Conversas com familiares, amigos e jogadores deixaram o
jogador em dúvida sobre o negócio que estava praticamente concretizado –
a única pendência era a confirmação do pagamento de 5 milhões de euros
(R$ 16 milhões).
O meia acredita que seria difícil para ele e a família a mudança para
um país de uma cultura tão diferente e avalia que está em um bom
momento no Corinthians. A assessoria de imprensa do meia informou que
não tem uma posição oficial sobre a negociação. A decisão tem de ser
tomada até sexta-feira, quando se encerra a janela de transferências na
China.
A diretoria do Corinthians e os representantes de Jadson tentam
convencer o meia a aceitar o negócio, amplamente vantajoso, considerando
a idade do jogador (31 anos). Jadson e os empresários que cuidam de sua
carreira são donos de 70% dos direitos econômicos, ou seja, ganhariam
R$ 11,4 milhões na transação. Como detentor de 30%, o Corinthians
embolsaria R$ 4,8 milhões.
Nesta terça-feira, Jadson participou normalmente do treino com o
Corinthians, no CT Joaquim Grava, mas não foi relacionado para enfrentar
o Linense, quarta-feira, pelo Campeonato Paulista, por causa da
negociação.
O jogador já viveu uma experiência de sete anos no Shakhtar Donetsk,
da Ucrânia, antes de voltar ao Brasil para defender o São Paulo, é o
único que impedir a negociação.
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