“Eu estava bem resolvida com quase tudo na vida: tinha filhos, marido,
casa própria, cachorro, um bom emprego. Um dia eu ouvi duas colegas
comentarem do que adiantava eu ser assim, inteligente, bonita, mas
gorda”. O desabafo é da analista de planejamento Aline Ferreti, 39 anos,
que, sozinha, emagreceu mais de 50 kg. Para isso, abriu mão da cirurgia
bariátrica, mesmo após pagar uma parcela do procedimento, e resolveu
seguir à risca uma receita que parece simples: exercícios físicos
frequentes e reeducação alimentar.
Hoje, Aline malha quatro horas por dia e trocou o leite condensado, que
abria todos os dias para o lanche da tarde, por alimentos "naturebas".
Com isso, ela passou do manequim 54 para o 38.
Mais do que a questão estética, emagrecer era uma questão de saúde e
sobrevivência. “Eu era obesa mórbida, tinha um colesterol altíssimo,
fumava três carteiras de cigarro por dia. Eu tinha risco de 7 para 10 de
infarto, diziam os médicos”, admite.
Ela sabia que era preciso mudar. Mas teve que chegar “no limite”,
segundo a própria, para perceber que estava na hora de fazer algo a
respeito dos quilos extras. “Na frente da gente, ninguém fala nada. Por
mais que eu fosse supermãe, superprofissional, super tudo, a gordura
estava sempre na frente", lamenta. Via g1.
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