O colesterol ruim (LDL) em excesso está associado ao surgimento de doenças cardiovasculares(Thinkstock/VEJA)
A FDA, a agência reguladora americana,
aprovou nesta sexta-feira um novo medicamento para tratar pacientes com
colesterol. Batizado de Praluent, das farmacêuticas Sanofi e Regeneron, é
o primeiro de uma nova classe promissora para combate à doença.
Administrado em formas de injeções, o
composto é indicado para doentes com hipercolesterolemia familiar,
afecção de origem genética gravíssima caracterizada por uma concentração
absurda de colesterol ruim, o LDL, nos vasos sanguíneos, em combinação
com dieta e estatinas. O remédio também poderá ser indicado a pacientes
com doenças cardiovasculares que tenham sofrido ataques cardíacos ou
derrames e que necessitem de redução extra do colesterol ruim.
De acordo com a FDA, a aprovação ocorreu
após a realização de cinco estudos controlados com placebo em que 2 476
participantes foram expostos ao Praluent. De acordo com os resultados,
os participantes que receberam o medicamento tiveram redução de até 60%
nos níveis de LDL (colesterol ruim), quando comparados aos voluntários
que receberam placebo.
Concebido a partir de anticorpos, o novo
remédio age impedindo a ação da proteína PCSK9. Presente no fígado e no
intestino, a proteína destrói os receptores que se encaixam no
colesterol ruim e o tiram de circulação. Assim, ao impedir sua ação, os
medicamentos permitem que os receptores se liguem ao LDL e baixem seus
níveis no sangue.
Ainda não há data definida para o lançamento do Praluent no Brasil.
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