A redução do número de empregos formais impulsionada pela crise
econômica pela qual passa o o país continua gerando consequências e, a
mais recente delas, é a queda real nos salários de admissão dos
profissionais com carteira de trabalho. O fenômeno tem gerado efeitos
duros para o trabalhador assalariado no Rio Grande do Norte que
aparece com a segunda pior renda mensal do país, segundo o Cadastro
Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Em nível regional, o trabalhador potiguar aparece a lanterna da
remuneração entre os estados do Nordeste. No primeiro semestre de 2015,
os salário médios de admissão no Estado estabilizaram na média de R$
981,45. No mesmo período de 2014, o valor era de R$ 1.028,62. Só em
Roraima a situação é pior, onde a renda média é de R$ 962,73.
Nacionalmente, houve queda de 1,63%. No primeiro semestre de 2014, a
renda média de um trabalhador recém admitido numa empresa era de R$
1.271,11, e agora é de R$ 1.250,39. É a primeira queda do tipo desde que
a série começou a ser medida pelo Caged, há onze anos.
Dentre as 27 Unidades da Federação, comparativamente ao mesmo período de 2014, cinco elevaram os salários médios de Admissão.
Os estados que revelaram ganhos reais foram: Distrito Federal
(+2,93%), Acre (+2,00%), Ceará(+0,58%), Piauí (+0,48%) e Maranhão
(+0,35%). Os que registraram as maiores perdas no salário de admissão
foram: Pernambuco (-6,77%), Rondônia (-5,06%) e Alagoas (-5,01%).
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