A Nasa anunciou no início da tarde desta quinta-feira a descoberta de um
planeta extrassolar que está entre os mais parecidos com a Terra.
Batizado Kepler 452b, ele é menos de duas vezes maior que nosso planeta e
orbita uma estrela muito parecida com o Sol na sua chamada zona
habitável, onde não está nem perto nem longe demais, de forma que sua
temperatura provavelmente também não seja nem quente nem fria demais — o
que permite a existência de água líquida em sua superfície, condição
considerada essencial para o desenvolvimento de vida como conhecemos.
O novo “quase gêmeo” da Terra faz parte de mais uma grande leva de
novos candidatos a planetas extrassolares saídos de análises dos dados
coletados pelo telescópio espacial Kepler durante os quatro anos em que
funcionou a plena forma, entre 2009 e 2013. Ao todo, são mais de 500
possíveis novos exoplanetas cuja existência ainda precisa ser confirmada
por observações posteriores com outros equipamentos (por isso o
“candidatos”). Destes, se destacam 12 que teriam menos que o dobro do
diâmetro da Terra e estariam na zona habitável de suas estrelas, dos
quais o Kepler 452b é o primeiro a ser confirmado.
— Este catálogo contém nossa primeira análise de todos os dados do
Kepler, assim como uma avaliação automatizada destes resultados — conta
Jeffrey Coughlin, cientista do Instituto Seti (sigla em inglês para
“busca por vida extraterrestre inteligente”) e líder do esforço que
revelou os novos candidatos, que se somam aos mais de 4 mil já
encontrados nos dados do telescópio espacial. — Análises melhoradas vão
permitir aos astrônomos determinar melhor o número de planetas pequenos e
frios que são os melhores candidatos a abrigar vida. Via g1.
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