Após terem sido violentamente atacadas por feiticeiros na Tanzânia, país
localizado no sudeste do continente africano, cinco crianças albinas
receberam próteses mecânicas nos Estados Unidos.
Em algumas comunidades tradicionais da Tanzânia e de outros países da
África, acredita-se que os albinos, condição que deixa as pessoas com
pouca ou nenhuma pigmentação na pele e nos olhos, têm propriedades
mágicas e que partes de seus corpos podem ser usadas como ingredientes
em poções preparadas por curandeiros com o objetivo de atrair riqueza e
boa sorte.
Por esse motivo, membros e pedaços de albinos são vendidos por milhares de dólares no mercado negro da região.
— Eles não estão recuperando seus braços. Mas estão ganhando algo que
vai ajudá-los a levar uma vida produtiva e ser parte da sociedade, não
serem encarados como aberrações.
O albinismo afeta cerca de uma em cada 15 mil pessoas na Tanzânia, de
acordo com dados da ONU. No ano passado, o governo local colocou os
feiticeiros do país na ilegalidade, na esperança de parar os ataques
contra os albinos. No entanto, a nova lei não conseguiu impedir a
continuidade da crueldade.
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