O que parecia ser uma viagem tranquila para tratar de assuntos
profissionais e acadêmicos se transformou em um verdadeiro pesadelo para
a estudante de Jornalismo da UFRN Juliana Holanda, de 33 anos. A
estudante tornou público, em uma postagem numa rede social, o caso de
violência sexual que sofreu durante um voo para a Inglaterra, em um
avião da empresa Ethiopia Airlines.
O pesadelo de Juliana começou quando o voo ET 700 da Ethiopian
Airlines partiu de Addis Ababa, onde fazia escala, com destino à
Londres. Cansada, pois já estava viajando há mais de 24 horas, a
estudante se viu diante do que ela considera ser um dos piores momentos
de sua vida.
Juliana conta que estava sentada na poltrona da janela, enquanto um
homem aparentando ter pouco menos que 40 anos começou a se masturbar em
uma poltrona ao seu lado. “Notei o movimento da cadeira e abri os olhos
sem acreditar no que estava acontecendo. Nesse momento ele estava
tentando pegar em mim”, narrou ela.
Assustada com situação, a estudante levantou e se dirigiu até uma
aeromoça para quem relatou o ocorrido. Juliana afirmou ter pedido para
que chamassem o responsável pelo voo, mas não foi atendida e precisou
insistir para ser transferida para outra poltrona do avião. “Comecei a
chorar de susto, raiva, vergonha, impotência, tudo misturado”, diz ela.
Somente após várias tentativas, a aeromoça resolveu chamar o
responsável pelo voo, o qual informou que sem testemunhas nada poderia
ser feito. Segundo Juliana o ponto mais chocante do diálogo com a
tripulação do avião foi quando ela ouviu de uma aeromoça que ela teria
que ter sido estuprada para ter evidencias físicas do ataque.
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