Leandro Boldrini, Graciele Ugulini, Edelvânia e Evandro Wirganovicz irão a júri popular
Os quatro acusados de participar da
morte do menino Bernardo Boldrini, em abril do ano passado, no Rio
Grande do Sul, irão a júri popular. A decisão do juiz Marcos Luís
Agostini, responsável pelo caso, foi divulgada ontem quinta-feira (13).
Cabe recurso.
São réus no caso o pai do menino, o
médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e os irmãos
Edelvânia Wirganovicz e Evandro Wirganovicz. Eles estão presos e respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, entre outros crimes.
Na sentença de 137 páginas, o juiz
considera que há prova da materialidade e indícios suficientes de
autoria em relação aos quatro réus. Assim, eles serão julgados pelo
Conselho de Sentença do Tribunal do Júri, onde os jurados decidirão se
são culpados ou inocentes. Ainda não há data para o julgamento.
O corpo de Bernardo Boldrini, de 11
anos, foi encontrado no dia 14 de abril de 2014 enterrado em um matagal
em Frederico Westphalen, a cerca de 80 quilômetros de Três Passos, onde ele morava com a família. Ele estava desaparecido há 10 dias.
Segundo as investigações, o menino morreu após uma supordosagem do sedativo Midazolam,
aplicada pela madrasta. Edelvânia admitiu o crime e apontou o local
onde a criança foi enterrada. Evandro teria ajudado a esconder o corpo,
enquanto Leandro Boldrini teria atuado como mentor do crime.
De acordo com a denúncia do Ministério
Público (MP), Leandro e Graciele foram acusadas de homicídio
quadruplamente qualificado, Edelvânia de homicídio triplamente
qualificado e Evandro de homicídio duplamente qualificado. Todos
respondem também por ocultação de cadáver e Leandro ainda por falsidade
ideológica. Via g1.
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