Um balanço divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (17)
revela que o Rio Grande do Norte é o terceiro estado do país com mais
notificações de recém-nascidos com microcefalia - condição rara de ter o
crânio do tamanho menor que o normal. Segundo a Secretaria de Saúde,
são 47 casos confirmados. Pernambuco tem 268 e Sergipe acumula 44.
No início da noite de ontem terça (17), técnicos da Secretaria Estadual de
Saúde (Sesap) realizaram uma reunião na Subcoordenadoria de Vigilância
Epidemiológica com a participação do secretário Ricardo Lagreca, onde
foram contabilizados os últimos números. Antes, o Ministério da Saúde
havia divulgado 39 casos no RN. Após a reunião, a Sesap anunciou que o
número de casos confirmados havia subido para 47.
O boletim epidemiológico com dados reunidos até a segunda-feira (16)
apontava a ocorrência de 399 casos em 2015, em sete estados. O diretor
do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis da pasta,
Cláudio Maierovitch, informou em entrevista coletiva que o ministério
trabalha com a hipótese de que o aumento de casos esteja ligado ao surto recente de zika vírus registrado no Nordeste.
A relação entre o zika vírus e a má-formação genética ganhou força
porque o micro-organismo foi identificado em duas gestantes da Paraíba.
Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e carregam
bebês com microcefalia confirmada. Exames laboratoriais encontraram o
vírus no líquido amniótico, que envolve o bebê na gestação.
"Vocês podem perguntar se isso fecha a correlação entre as duas coisas, e minha resposta é: 'quase'. Estamos sendo bastantes cautelosos, mas não se encontrou nenhuma outra causa até o momento. Tivemos uma circulação importante do vírus no Brasil no primeiro semestre, coisa que aconteceu pela primeira vez na nossa história", declarou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch.
O aumento significativo do número de casos no Nordeste fez o Ministério da Saúde decretar emergência em saúde pública no último dia 11. Na semana passada, o ministro da saúde, Marcelo Castro, afirmou que essa é uma situação inusitada. "Todas as hipóteses estão sendo avaliadas", disse o ministro em coletiva de imprensa. Via g1/RN.
"Vocês podem perguntar se isso fecha a correlação entre as duas coisas, e minha resposta é: 'quase'. Estamos sendo bastantes cautelosos, mas não se encontrou nenhuma outra causa até o momento. Tivemos uma circulação importante do vírus no Brasil no primeiro semestre, coisa que aconteceu pela primeira vez na nossa história", declarou o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch.
O aumento significativo do número de casos no Nordeste fez o Ministério da Saúde decretar emergência em saúde pública no último dia 11. Na semana passada, o ministro da saúde, Marcelo Castro, afirmou que essa é uma situação inusitada. "Todas as hipóteses estão sendo avaliadas", disse o ministro em coletiva de imprensa. Via g1/RN.
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