A vereadora Amanda Gurgel explicou a opção por deixar seu partido, o
PSTU, em nota conjunta assinada pelos dissidentes da legenda. A
proximidade da eleição a obrigará, no entanto, a ficar no partido para a
disputa deste ano.
“Reconhecemos o PSTU como uma organização revolucionária. Não
pensamos que é menos revolucionário agora do que antes. Mas, às vezes, é
impossível aos revolucionários pertencer a uma mesma organização.
Apostamos na possibilidade de uma separação amigável, e portanto
exemplar, muito diferente das rupturas explosivas e destrutivas que o
passado tanto viu”,
A desmobilização do grupo se deve, entre outras coisas, a
discordâncias quanto ao processo de impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
“Defendemos a unidade deste terceiro campo também nas eleições
municipais de 2016. Propomos ao PSTU, ao PSOL, ao PCdoB, às organizações
políticas que não possuem legalidade e aos movimentos sociais a
construção de uma Frente de Esquerda e Socialista, com um programa de
ruptura com os planos de ajustes que são aplicados por todos os governo e
prefeituras. Nos colocamos desde já a serviço dessas grandiosas
tarefas”, diz trecho da nota.
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