Os policiais militares do RN vem criticando a atual gestão do
Governo e a devida prioridade prometida à pasta da Segurança Pública do Estado.
Com o índice de criminalidade aumentando no Estado, a população
norte-riograndense vê cada vez menos policiais na rua. Isso por que, sem a
realização do concurso público, o efetivo da corporação vem a cada mês
diminuindo. Estima-se que a cada mês, trinta policiais militares deixam a
corporação, quer seja por transferência para a Reserva Remunerada ou por
solicitação do licenciamento a pedido pelo próprio policial.
Sem o aumento do efetivo há seis anos, muitas das vezes a
Segurança Pública do Estado vinha intensificando o policiamento através do
pagamento de diárias operacionais. No entanto, atrasadas há quase três meses, os
policiais militares já não vem realizando esse serviço extraordinário voluntário
devido a falta de pagamento.
Reconhecendo o atraso das diárias operacionais durante
solenidade de aniversário da Polícia Militar, o Governador Robinson Faria
prometeu a regularização, mas não informou quando isso iria ocorrer. “Adotamos
as diárias operacionais, que agora está com um pequeno atraso depois de 1 ano e
6 meses, mas vamos normalizar”, declarou o Governador. “Mas antigamente a diária
operacional só era paga uma vez ou duas vezes por ano, e hoje temos a diária
implementada o ano inteiro”, concluiu. Sem a implementação das diárias
operacionais, contudo, a escassez do policiamento já vem sendo sentido pela
população que cada vez mais reclama da falta de segurança.
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