O presidente do Senado, Renan Calheiros
(PMDB-AL), voltou a fazer críticas ao que entende como “excessos” da
operação Lava Jato, acusou a força-tarefa de “exibicionismo” e citou
como exemplo a coletiva do procurador Deltan Dellagnol – que apontou o
ex-presidente Lula como o “comandante máximo do esquema de corrupção”.
“A Lava Jato precisa acabar com esse
exibicionismo, como vimos agora no episódio do ex-presidente Lula e em
outros. Isso, ao invés de dar prestígio, retira prestígio do Ministério
Público e obriga o Congresso Nacional a pensar numa legislação que
proteja garantias individuais e coletivas”, disse o presidente do Senado
No Congresso tramitam diferentes
propostas relacionadas a investigações, como revisão da lei de delações e
a nova lei de abuso de autoridade. Renan não chegou a citar nenhum
projeto em específico para dar encaminhamento, mas prosseguiu com as
críticas à Lava Jato e falou em “mobilização política”.
“É preciso de uma vez por todas
investigar e fazer denúncias que tenham começo, meio e fim, que sejam
consistentes e não fazer denúncias por mobilização política, porque com
isso o País perde e as instituições perdem também”, afirmou.
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