Enquanto em Brasília o senador Aécio Neves e o chanceler José Serra
atuam para ampliar o espaço dos tucanos no governo Michel Temer e
influenciar a área econômica, em São Paulo o governador Geraldo Alckmin
cada vez mais se afasta do Palácio do Planalto e da cúpula do PSDB. Ele
adotou internamente independência e um discurso dissonante fora dos
muros do partido.
Principal bandeira das bancadas tucanas no Congresso Nacional, a
Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 55, que coloca um teto no
crescimento dos gastos públicos pela inflação do ano anterior pelos
próximos 20 anos, foi alvo de críticas do tucano.
“Se nós vamos ter por 20 anos nada a aumentar acima da inflação, já
começa que a saúde é dolarizada e aumenta acima da inflação. Ela tem
custos dolarizados. A demanda cresce, a medicina fica mais sofisticada, a
população, mais idosa. A conta não fecha”, afirmou Alckmin na semana
passada após uma cerimônia realizada na sede do Ministério Público
Estadual, no centro da capital.
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