O Conselho de Ética do Senado decidiu nesta quinta-feira (6), por 11 a
favor e 4 contra, arquivar definitivamente o pedido de cassação do
senador Aécio Neves (PSDB-MG) apresentado pela Rede e pelo PSOL. Ao
analisar recurso assinado por cinco senadores, os integrantes do
conselho avalizaram a decisão do presidente do colegiado, senador João
Alberto (PMDB-MA), que, há duas semanas, havia determinado, em uma
decisão individual, o arquivamento do caso.
Na ocasião, João
Alberto havia justificado a decisão afirmando que não havia, no pedido
de cassação protocolado pelos dois partidos oposicionistas, “elementos
convincentes” para processar Aécio por quebra de decoro parlamentar.
Diante
da decisão de João Alberto, os senadores Lasier Martins (PSD-RS), Pedro
Chaves (PSC-MS), João Capiberibe (PSB-AP), Antonio Carlos Valadares
(PSB-SE) e José Pimentel (PT-CE) entraram com o recurso que foi
derrubado nesta quinta.
Com base na delação da JBS, a Procuradoria
Geral da República (PGR) afirma que Aécio Neves pediu R$ 2 milhões ao
empresário Joesley Batista para, supostamente, pagar despesas com
advogados na Lava Jato. Em troca, segundo o Ministério Público, atuaria
em favor dos interesses da JBS.
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