“Prêmio: uma horinha comigo”. Assim Patrícia Dias anuncia, no
Twitter, uma rifa cuja renda será revertida para ONGs e abrigos de
animais. É que a jovem, que vive da prostituição há oito anos, é
“amante” dos animais. Desde 2013, quando a pit bull que cuidava ficou
doente e teve de ver-se a voltas com tratamentos caros, a garota de
programa se transformou em ativista da causa animal.
A jovem garante que ganha bem, mas não ajuda com mais porque precisa
arcar com as próprias despesas. “Essa é uma questão muito importante pra
mim. Eu tento ajudar de todas as formas que posso. Ganho um bom
dinheiro com os programas, mas só de aluguel no Jardins (bairro de São
Paulo) eu pago R$ 3.500”, contabilizou ao Extra.
“Quando percebi que os clientes gostavam de me ajudar quando eu
contava a história de algum animal carente, vi uma oportunidade de fazer
a diferença”, relata. Cada bilhete da rifa é vendido por R$ 30. O plano
de Patrícia, que entrou na profissão para pagar o tratamento da mãe, é
passar a trabalhar com advogada quando se formar em Direito.
Até lá, faz programas – entre os clientes estão políticos e famosos –
por R$ 300. Vende sabonetes artesanais e revende as bebidas que ganha
dos clientes. Às vezes, a garota recebe apenas para passear com clientes
no shopping. Em alguns casos, o contrato pode sair por até R$ 2.5000.
Patrícia, que tem 74 mil seguidores no Twitter, explica que a família é
do interior de São Paulo e não sabe da profissão que exerce.
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