O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta
quinta-feira (6), em Varsóvia, na Polônia, que haverá consequências
"muito ruins" e "perigosas" para o comportamento da Coreia do Norte: "é
preciso fazer alguma coisa" sobre o assunto.
Em uma entrevista
coletiva conjunta com o presidente polonês, Andrzej Duda, Trump disse
que não quer que a Coréia do Norte se torne uma nova Síria e pediu às
nações aliadas para se juntarem não só para combater o terrorismo
jihadista, mas também a ameaça norte-coreana.
Trump acrescentou
que os EUA estão analisando várias medidas "severas" contra a Coreia do
Norte, mas se recusou a responder quando questionado sobre uma possível
resposta militar contra a Coreia do Norte.
"Eu não vou traçar
linhas vermelhas", disse Trump, ao lembrar o que classificou como o
"grande erro" de seu antecessor, Barack Obama, que estabeleceu um limite
– uma "linha vermelha" – para o uso de armas químicas na Síria. Para
Trump, Obama não cumpriu a ameaça que fez, depois que ficou comprovado
que o presidente sírio, Bashar al-Assad, fez uso de armas químicas.
Sobre a Síria, acrescentou que nenhum país pode permitir ataques químicos em nome da defesa da humanidade.
Além
disso, Trump disse que seu país está "comprometido" com a defesa da
Europa e criticou a Rússia por atividades "desestabilizadoras" no
continente.
Trump está na Polônia para uma agenda bilateral com o
presidente polônes, Andrzej Duda e teve um encontro com líderes do
país e também da Croácia. Hoje ele vai para Hamburgo, na Alemanha onde
deve se encontrar com a primeira ministra alemã, Angela Merkel e
participar também da reunião da Cúpula do G20.
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