sexta-feira, julho 07, 2017

Cúpula do G20 começa em Hamburgo em meio a protestos.

Começou na manhã de hoje (7) em Hamburgo a Cúpula do G20, grupo que reúne os líderes das principais economias do mundo, em meio a protestos que já deixaram mais de uma centena de feridos. A informação é da Agência Télam.

A primeira reunião é focada no no combate ao terrorismo. Em seguida, na mesa de negociações, estarão em pauta os dois assuntos mais espinhosos, devido à falta de consenso com os Estados Unidos: o livre comércio e a luta contra as mudanças climáticas.

A chanceler alemã, Angela Merkel, anfitriã do encontro, recebeu seus convidados, entre eles o presidente dos Estados Unidos Donald Trump, no centro de convenções da cidade, que está tomada por policiais para garantir a segurança das delegações, segundo a Agência EFE.

Protestos.
O encontro acontece em meio a protestos, que ontem (6) resultaram em 111 policiais feridos e 44 manifestantes presos. O protesto foi realizado por jovens encapuzados, com o lema “Benvindos ao inferno”. Hoje, a polícia voltou a usar canhões de água para dispersar os que tentavam bloquear o acesso à cúpula.

Também houve protestos em frente a residência em que Donald Trump está hospedado, que impediram que sua esposa, Melania Trump, pudesse sair do edifício. “Até agora, a polícia não nos deu um OK em relação à segurança para podermos deixar a residência”, declarou um porta-voz da primeira-dama, que participaria de um encontro de esposas e maridos dos governantes.

Carta do papa.
O papa Francisco enviou hoje uma carta a Merkel, com uma mensagem aos líderes que participam do G20, em que pede “soluções não traumáticas” para a questão das migrações. “Lamentavelmente, o drama das migrações, inseparável da pobreza e acentuado pelas gerras, é uma prova de que não existem soluções imediatas e totalmente satisfatórias para os problemas mundiais”.

Francisco também pediu a redução dos níveis de conflito e do uso de armas. “É possível implementar processos capazes de oferecer soluções progressivas e não traumáticas que conduzam, em tempos relativamente breves, a uma livre circulação e à estabilidade das pessoas, que sejam vantajosas para todos”, afirmou na carta solicitada por Merkel no último encontro que tiveram, em junho.

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