O estado da Bahia tem 744 espécies da flora ameaçadas de extinção,
entre elas a massaranduba, o oiti-cumbuca, bambuzinho, olho-de-boi e o
pau-sangue. Após a publicação das espécies de animais em
extinção no estado, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) divulgou
também a Lista Oficial das Espécies Endêmicas da Flora Ameaçadas de
Extinção. A relação está publicada no Diário Oficial do Estado.
Ao todo, foram avaliadas 1.255 espécies da flora, consideradas raras, endêmicas ou sob ameaça de extinção no território baiano e, entre elas, destacadas as 744 espécies em ameaça de extinção. A lista da fauna ameaçada está dividida em três categorias: 122 estão Criticamente em Perigo, 356 na categoria Em Perigo e 266, em Vulnerável.
Ao todo, foram avaliadas 1.255 espécies da flora, consideradas raras, endêmicas ou sob ameaça de extinção no território baiano e, entre elas, destacadas as 744 espécies em ameaça de extinção. A lista da fauna ameaçada está dividida em três categorias: 122 estão Criticamente em Perigo, 356 na categoria Em Perigo e 266, em Vulnerável.
Todas as
espécies de vegetais que constam na lista passam a ser protegidas de
modo integral. Segundo a Sema, ficam proibidos a coleta, o corte,
transporte, armazenamento, manejo, beneficiamento e a comercialização no
estado. No entanto, ficam permitidas a coleta, o transporte, o
beneficiamento, o armazenamento e o manejo para fins de pesquisa
científica ou de conservação das espécies, mediante autorização do
Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia (Inema).
Com
a publicação das espécies de vegetais, a lista vermelha da Bahia fica
completa, e isso pode auxiliar no desenvolvimento de políticas de
proteção à flora e à fauna do estado. A portaria estabelece ainda que
“os estoques ou plantéis cultivados das espécies enquadradas na lista
vermelha sejam declarados em até 180 dias após a data de publicação em
qualquer unidade do Inema”.
Participaram do levantamento cerca de
100 especialistas de aproximadamente 30 instituições, incluindo
universidades, a Sema, o Inema e o Instituto Dríades de Pesquisa e
Conservação da Biodiversidade.
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