A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
(INPC), que registra a variação de preços para as famílias de menor
renda, de um a cinco salários mínimo, fechou o mês de junho com alta de
1,43%, a maior alta para o mês desde os 2,18% de junho de 1995. O
resultado é 1 ponto percentual superior à taxa de 0,43% verificada em
maio.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é a
primeira vez desde janeiro de 2016 que o índice ficou acima de 1,0%.
Com o resultado de junho, o INPC passou a acumular alta de 2,57% nos
primeiros seis meses do ano, resultado acima dos do 1,12% registrado em
igual período do ano passado. Nos últimos 12 meses, o índice ficou em
3,53%, bem acima do 1,76% dos 12 meses anteriores. Em junho de 2017, a
taxa havia fechado com deflação (inflação negativa) de 0,30%.
O INPC de junho foi influenciado pelos produtos alimentícios, que
tiveram alta de 2,24%, enquanto, no mês anterior, a variação havia sido
de apenas 0,29%. Os produtos não alimentícios aumentaram 1,08%,
enquanto, em maio, o índice foi de 0,49%.
O maior índice ficou com a região metropolitana de Belo Horizonte,
cuja taxa do INPC fechou com alta de 2,12%, influenciada pelo reajuste
de 21,70% na energia elétrica, decorrente do reajuste de 18,53% nas
tarifas, em vigor desde 28 de maio.
Já o menor o menor índice ficou com a região metropolitana de Belém,
cuja alta foi de 0,71%, motivado pelas quedas nos pescados (4,46%) e na
refeição fora (1,45%).
O INPC abrange dez regiões metropolitanas do país, além de Brasília e
dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e
Aracaju, mas se refere a variação de preços junto às famílias com
rendimento monetário de um a cinco salários mínimo.
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