Mais de 1,2 mil estudantes indígenas e quilombolas matriculados em
cursos de graduação de instituições federais pediram a inclusão no
Programa de Bolsa Permanência, do Ministério da Educação. As inscrições
para o programa, abertas em 18 de junho, ficam abertas na internet até 31 de agosto.
Do total de 1.228 solicitações, 430 já tiveram o cadastro autorizado pelas instituições públicas federais.
O Programa de Bolsa Permanência paga mensalmente R$ 900 de auxílio
financeiro a indígenas e quilombolas a fim de garantir a permanência de
estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica nos cursos de
graduação das instituições federais de ensino.
Para ter direito ao benefício, o estudante precisa ter renda familiar
per capita de no máximo um salário-mínimo e meio, não ultrapassar dois
semestres do tempo regulamentar de duração do curso de graduação e ter o
cadastro aprovado e mensalmente homologado pela instituição federal de
ensino superior. É preciso enviar a documentação solicitada que comprove
que o estudante pertence a comunidades indígenas ou quilombolas. Esses
registros podem ser obtidos na Fundação Nacional do Índio (Funai) e na
Fundação Cultural Palmares.
De acordo com dados do Ministério da Educação, atualmente são pagas
10 mil bolsas para indígenas e quilombolas. São 7 mil para o primeiro
grupo e 3 mil para o segundo, totalizando um investimento de R$ 7
milhões mensais. Um total de 87 instituições de ensino estão cadastradas
no Programa de Bolsa Permanência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário