A Nicarágua vive um impasse e começa a sofrer sanções internacionais,
após 79 dias de protestos contra o governo, que resultaram em centenas
de mortos – muitos deles, jovens. As manifestações, que começaram contra
a reforma da previdência, se espalharam por todo o país, depois que os
participantes foram violentamente reprimidos. E persistiram – mesmo com a
revogação da reforma.
Hoje, os estudantes continuam entrincheirados em duas universidades e
os opositores ao regime do presidente Daniel Ortega mantêm barricadas
em algumas cidades, segundo o secretário-executivo da Comissão
Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), o brasileiro Paulo Abrão, que
visita o país pela segunda vez desde o início da onda de violência, em
18 de abril.
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