De 2014 para 2017, o número de pessoas ocupadas nas administrações
diretas e indiretas dos estados e do Distrito Federal diminuiu 5%,
passando de 3,173 milhões para 3,016 milhões no período. O número
corresponde a 2% da população com 18 anos ou mais. O maior percentual de
funcionários públicos está no Acre, com 6,8% das pessoas ocupadas
trabalhando no setor público, seguido de Roraima, com 6,2%, e Amapá, com
6%, além do DF, que tem 6,1%. Na outra ponta, Maranhão e Ceará têm 1,2%
das pessoas ocupadas no setor público.
Os dados estão no Perfil dos Estados Brasileiros 2017 (Estadic), que
apresenta os dados da Pesquisa de Informações Básicas Estaduais,
respondida pelos governos dos estados e do Distrito Federal, divulgada
hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Este ano teve enfoque nos temas recursos humanos, habitação, transporte,
agropecuária e meio ambiente.
Se for levado em conta apenas a administração direta dos estados e do
DF, o número de pessoas ocupadas passou de 2,779 milhões em 2014 para
2,602 milhões em 2017, uma queda de 6,3%. Na administração indireta
houve aumento de 4,9%, passando de 393 mil para 413 mil. Quando ao
vínculo, 84,5% dos recursos humanos na administração direta eram
estatutários no ano passado e 10,3% sem vínculo permanente, além de 3,4%
de comissionados, 0,9% de celetistas e 1% de estagiários.
Enquanto Minas Gerais tinha 0,8% do pessoal da administração direta
comissionados e o Paraná tinha 1%, a proporção chegava a 14,9% em
Roraima e em 36,9% no Tocantins. Já os trabalhadores sem vínculo
permanente eram 32,1% no Espírito Santo, 33,8% em Santa Catarina e 34,1%
no Mato Grosso, enquanto em Tocantins e em Pernambuco eram 0,2% e no
Rio Grande do Sul apenas 0,1%.
Segundo o IBGE, esta quinta edição do trabalho consolida um “sistema
avançado de informações sobre governos, descentralização, federalismo,
gestão e políticas públicas no Brasil”.
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