A diferença salarial entre homens e mulheres vem diminuindo aos
poucos nos últimos anos. Em 2017, o salário médio real das mulheres
cresceu mais do que o dos homens, chegando a R$ 2.708,71, uma elevação
de 2,6% em relação a 2016, enquanto o rendimento masculino subiu 1,8%,
alcançando R$ 3.181,87. O aumento da remuneração feminina é maior do que
o registrado para todos os trabalhadores, que teve alta de 2,1%, como
mostram os dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) do
Ministério do Trabalho, divulgada hoje (22).
Embora tenha havido crescimento maior para as mulheres, a remuneração
média feminina em 2017 correspondia a 85,1% do salário dos homens. Em
2016, o rendimento feminino correspondia a 84,4% do masculino e, em
2015, 83,43%.
“Apesar da melhora registrada em 2017, ainda há muitos desafios que
precisam ser enfrentados, sobretudo no que se refere ao acesso das
mulheres a postos de trabalho mais bem remunerados e garantia de
recebimento de salários equivalentes pelo desempenho da mesma ocupação”,
destaca o coordenador-geral de Cadastros, Identificação Profissional e
Estudos do Ministério do Trabalho, Felipe Pateo, em nota.
Em 2017, houve crescimento real na remuneração média, que alcançou R$
2.973,23. Em relação a 2016, a remuneração média real cresceu R$ 61,64,
equivalente a 2,1%.
No ano passado, houve crescimento no emprego tanto para homens quanto
para mulheres. Os vínculos empregatícios ocupados por homens
correspondiam a 25,9 milhões de postos de trabalho, equivalente a 56,0%
do estoque de empregos. Por sua vez, os empregos desempenhados por
mulheres somavam 20,4 milhões de vínculos, 44% dos vínculos
empregatícios no ano. A participação feminina no mercado de trabalho
formal correspondia em 2017 a 78,6% do estoque de empregos ocupados por
homens.
Em comparação com 2016, os homens registraram ampliação de 114,6 mil
de empregos, equivalente à expansão de 0,4%. As mulheres aumentaram seu
estoque de empregos em 106,7 mil postos de trabalho (0,5%).
Nenhum comentário:
Postar um comentário