A Justiça do Rio condenou dois homens acusados de atrair jovens de
várias partes do país que sonhavam com fama e sucesso, com falsas
promessas de os transformar em modelos ou cantores. O chefe da
quadrilha, Antônio José de Barros Savino, obrigava as vítimas a entregar
senhas e cartões de banco, os deixava sob vigilância e os drogavam para
fazer sexo com Savino, apontado como mentor do golpe.
A mãe de um dos rapazes, acreditando que investia na carreira do
filho, fez depósitos que totalizaram R$ 500 mil, resultado da venda de
uma casa, parte de uma indenização trabalhista, aposentadoria do INSS e
um carro, além de alugar um apartamento no Recreio dos Bandeirantes,
bairro nobre do Rio, para que o filho se transformasse em um cantor de
sucesso.
Preso preventivamente desde 2017, Savino foi condenado a 32 anos e 6
meses de detenção em regime inicialmente fechado. O cúmplice Maicon
Rodrigo da Cunha, que está foragido, foi sentenciado a 3 anos e seis
meses de reclusão em regime fechado. A decisão é do juiz Marco Couto, da
1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, na zona oeste do Rio.
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