Não julgue mal os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores por haverem levantado a bandeira e estarem em mobilização pela unificação das eleições no Brasil.
Por óbvio, para que se efetive o adiamento das eleições municipais previstas para 2020,uma
das consequências será a prorrogação dos mandatos dos atuais prefeitos,
vice-prefeitos e vereadores. Isto, porém, é consequência,não
correspondendo, portanto, ao objetivo dessa mobilização para que o
Congresso Nacional vote, até antes de outubro vindouro, as PECs
relacionadas à unificação das eleições.
No conjunto dessas PECs está, também, a partir de 1º de janeiro de
2023, a mudança quanto aos períodos dos mandatos, como, por exemplo, os
de presidente da República, governador e prefeito passarem para 5 anos, sem direito à reeleição.
Mandato de 5 anos igualmente para deputados federais, estaduais e
vereadores, admitindo-se, como vigente hoje, a reeleição, mas ainda a
definir-se por quantas vezes.
Em relação ao mandato de senador, passaria dos atuais 8 anos para 10,
com a renovação de 5 em 5 anos, coincidindo com as eleições gerais.
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