A Polícia Federal (PF) deflagrou, ontem terça-feira (4), a Operação
Singular, para combater a criminalidade cibernética. Por meio de
modernas técnicas de investigação digital, desenvolvidas pela PF no
ambiente da deep web (nome que se dá à camada da internet que
não pode ser acessada através de mecanismos de busca, como o Google, por
exemplo), chegou-se a uma organização criminosa com abrangência
nacional, integrada por inúmeras pessoas, das quais sete foram
identificadas como seus líderes.
Foram cumpridos cinco mandados de
busca e apreensão e cinco de prisão preventiva, nos estados de São
Paulo, Rio Grande do Sul e Ceará. Um dos investigados permanece
foragido.
O principal crime cometido é a fraude bancária eletrônica, com o
roubo de dados de cartões de crédito e sua posterior revenda. Foi
identificado que um dos hackers da quadrilha invadiu o sistema
informático de uma grande empresa responsável pela elaboração de
concursos e cobrava valores em criptomoedas para aprovar candidatos que
conseguissem chegar à segunda fase do certame.
O crime de formação
de organização criminosa prevê pena de 3 a 8 anos de reclusão. Já o
furto de cartões de crédito prevê de 2 a 8 anos de prisão. Por fim, o
crime de invasão de dispositivo informático, pena de 1 a 4 anos.
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