quinta-feira, agosto 29, 2019

Doações de órgãos estão aumentando no Rio Grande do Norte.

Somente no primeiro semestre de 2019 o Rio Grande do Norte já alcançou 31 doações efetivas de órgãos, número que quase se iguala à todas as doações feitas no ano inteiro de 2018, que foram 32.

O RN realiza atualmente os transplantes de rim e córnea. Em 2019, no primeiro semestre, já foram viabilizados 58 transplantes de rim e 74 de córnea. A lista de espera por um rim no estado é de 180 pessoas e para as córneas de 210 pessoas.

Os dados foram repassados pela Central de Transplantes do RN, que realiza hoje (29) e amanhã (30), em parceria com o Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a Jornada Asas do Bem – evento que percorre o Brasil na busca pela valorização da doação de órgãos.

“São 34 mil pessoas em todo o Brasil na fila de espera por um transplante. E um único doador pode salvar até 10 vidas. O trabalho desses que eu chamo de ‘anjos ocultos’, que lutam com a rapidez exigida pelos que estão na fila por um órgão é que faz este sistema todo funcionar”, disse o palestrante convidado Alexandre Barroso, autor do livro “A última vez que morri”, uma narrativa sobre sua história de luta pela vida, depois de três procedimentos de transplante (duas vezes de fígado e uma de rim).

Durante o evento a coordenadora da Central de Transplantes, Raissa Marques, também chamou atenção para as ações que serão desenvolvidas durante o mês de setembro, o “Setembro Verde”, dedicado à conscientização da importância da doação de órgãos. Serão palestras, capacitações e momentos de sensibilização que encerram com a já tradicional caminhada pela doação de órgãos, que este ano acontece no dia 28 de setembro.

Na sexta-feira (30) é a vez do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG) integrar a jornada Asas do Bem. O palestrante Alexandre Barroso falará para os servidores do hospital na Sala de Aula do Programa de Residência Médica, a partir das 14h.

“Precisamos ousar sonhar mais longe e fazer o nosso estado evoluir para realizarmos cada vez mais transplantes, evitando os deslocamentos para outros estados”, disse o secretário adjunto da saúde, Petrônio Spinelli, que esteve presente na abertura da Jornada, no auditório da Faculdade de Farmácia da UFRN.

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