quarta-feira, dezembro 14, 2022

Governo do RN mobiliza famílias agricultoras para a safra 2023.

O “ouro branco” voltou e está trazendo uma nova perspectiva à agricultura familiar no Rio Grande do Norte. Fato consumado, o Projeto Algodão Agroecológico Potiguar está configurado como a maior iniciativa do Brasil em bases agroecológicas: em 2022, foram 340 hectares de produção em área consorciada a culturas como milho, feijão, sorgo e gergelim, 254 famílias envolvidas e mais de 117 toneladas colhidas no seu primeiro ano de execução. Enquanto em Lajes (RN), na usina de beneficiamento instalada em parceria com a prefeitura, cerca de 20 toneladas de ramas da safra 22 estão sendo transformadas em plumas, o que garante maior poder de negociação do produto às famílias, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) e entes parceiros dão início à mobilização para a safra 2023, por meio dos Seminários Territoriais.

Nesta terça-feira 13, a reunião foi realizada em São Paulo do Potengi e contemplou os territórios Potengi e Sertão Central. Amanhã 14 será a vez das famílias dos territórios Mossoró/Assú e Sertão de Apodi, que irão se reunir em Mossoró, e na quinta-feira (15), o seminário será realizado na cidade de Pau dos Ferros, atendendo ao território do Alto Oeste Potiguar. As famílias dos territórios Seridó e Trairi se reunirão na cidade de Santa Cruz, no dia 19 (segunda-feira); depois serão realizados seminários em Santo Antônio do Salto da Onça (Agreste Litoral e Terra dos Potiguares), na segunda-feira 26; e por fim, o território do Mato Grande, na cidade de João Câmara (27/12, terça-feira).

Segundo o secretário Alexandre Lima, a meta para 2023 é incluir cerca de 800 famílias no processo produtivo, ampliar a área cultivada e atingir mais de 60 municípios do Rio Grande do Norte. Ele aponta os diferenciais do projeto, que distribui sementes orgânicas, oferece assistência técnica, além da ofertar a certificação agroecológica e garantir o contrato de compra para a rama ou a pluma do algodão, por empresas parceiras nacionais e internacionais. “Cada vez mais destaco as parcerias, que são fundamentais para o sucesso desta ousada iniciativa, já consolidada como a maior em bases agroecológicas do Brasil. Para 2023, queremos fortalecer a presença das mulheres e da juventude no projeto e ampliar a produção para 1.000 hectares de terra”, afirmou.

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