A maioria dos brasileiros (68,9%) declarou
confiar ou confiar muito na ciência. Ainda que o percentual não seja
baixo, é menor do que indicam pesquisas recentes, como o Índice do
Estado da Ciência, feito pela empresa 3M (EUA) em 2022, que apontou um
índice de 90% na afirmação "eu confio na ciência". O número faz parte do
estudo Confiança na Ciência no Brasil em tempos de pandemia, conduzido
pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública
da Ciência e da Tecnologia (INCT-CPCT), com sede na Casa de Oswaldo Cruz
(COC/Fiocruz).
O trabalho divulgado ontem (12) teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)e da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).
Para os pesquisadores, um dos fatores que podem ter influenciado o recuo, se refere as campanhas organizadas de desinformação, que cresceram em quantidade e impacto durante a pandemia de covid-19. No entanto, recomendam cautela com comparações desse tipo, que podem não ser precisas “devido as diferenças na formulação das perguntas ou na apuração dos resultados”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário