A vítima, que pediu para não ser identificada, descobriu que estava grávida após a cirurgia para a retirada da faca. Um teste feito no dia seguinte confirmou o quadro de uma gestação, à época, de cinco meses.
“Foi muito desesperador. Além de você passar por uma coisa dessa, você descobrir que tem uma vida dentro de você e que a facada poderia ter sido fatal, é uma coisa surreal”, revelou a jovem, que desmaiou quando recebeu a notícia.
A gravidez é considerada de alto risco. A mãe reclama de dores constantes, principalmente ao dormir e quando o bebê se mexe, mas fala que isso tudo “faz parte”. Mãe e filho – um menino – são acompanhados pelo Instituto Anita Garibaldi, em Macaíba, também na Grande Natal.
O enxoval ainda está sendo montado e a família vive à espera da chegada da criança. A jovem, que mora com a mãe, diz que não pode mais trabalhar para ajudar nas despesas de casa.
“Tem sido difícil. Estou impossibilitada de fazer muitas coisas, até pra trabalhar está difícil, não consigo mais fazer meus bicos”, revelou.
A vítima terá de esperar dois anos para ter o útero completamente regenerado. Por isso, o parto da gestação atual vai ter que ser por meio de cirurgia cesárea.
“Estou me preparando para isso. A gente não nasce (mãe), mas se prepara com o tempo”, afirma.
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