O ex-presidente João Goulart no exílio no Uruguai; cena faz parte do documentário “Dossiê Jango”
Sob o argumento de “prestar honras” a um
presidente que não foi homenageado na época da morte, o processo de
exumação do corpo de João Goulart, programado para amanhã no Rio Grande
do Sul, deve ser marcado pela mobilização política.
Peritos de quatro países participarão da
retirada dos restos mortais do presidente de um jazigo em São Borja
(RS). Jango (1919-1976), como era conhecido, foi deposto pelo golpe de
1964. O objetivo da exumação é esclarecer as circunstâncias da morte,
quando ele vivia no exílio.
A causa oficial da morte foi infarto,
mas a família e o governo federal suspeitam de assassinato por
envenenamento por forças da ditadura militar (1964-1985). Não houve
autópsia na época.
Em São Borja, onde Jango ainda é cultuado, a expectativa é que a população preste homenagens ao presidente durante o transporte dos restos mortais. Políticos devem ir ao ato amanhã.
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