terça-feira, novembro 12, 2013

Corpo de João Goulart será exumado nesta quarta-feira.

O ex-presidente João Goulart no exílio no Uruguai; cena faz parte do documentário "Dossiê Jango"
O ex-presidente João Goulart no exílio no Uruguai; cena faz parte do documentário “Dossiê Jango”

Sob o argumento de “prestar honras” a um presidente que não foi homenageado na época da morte, o processo de exumação do corpo de João Goulart, programado para amanhã no Rio Grande do Sul, deve ser marcado pela mobilização política.

Peritos de quatro países participarão da retirada dos restos mortais do presidente de um jazigo em São Borja (RS). Jango (1919-1976), como era conhecido, foi deposto pelo golpe de 1964. O objetivo da exumação é esclarecer as circunstâncias da morte, quando ele vivia no exílio.

A causa oficial da morte foi infarto, mas a família e o governo federal suspeitam de assassinato por envenenamento por forças da ditadura militar (1964-1985). Não houve autópsia na época.

Em São Borja, onde Jango ainda é cultuado, a expectativa é que a população preste homenagens ao presidente durante o transporte dos restos mortais. Políticos devem ir ao ato amanhã.

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