O
anúncio feito pela Agência de Drogas e Alimentos dos Estados Unidos
(FDA, na sigla em inglês) de que as gorduras trans não são consideradas
seguras para o consumo abriu caminho para as autoridades proporem a
proibição do uso deste tipo de substância nos alimentos produzidos no
país.
A gordura trans é bastante usada em
alimentos processados para aumentar a vida útil dos produtos. No
entanto, nutricionistas dizem que esse tipo de lipídio é prejudicial à
saúde, aumentando o risco de doenças cardíacas.
A batalha para conscientizar as pessoas
sobre a gordura trans começou há mais de uma década nos Estados Unidos.
Desde 1999, foi proposto que os fabricantes de alimentos indicassem na
embalagem o conteúdo de gordura trans. Mas a medida só entrou em vigor
mesmo em 2006.
Segundo a Associação de Produtores de
Alimentos (GMA, na sigla em inglês), desde 2005 houve uma redução de
mais de 73% na quantidade de gordura trans colocada em alimentos.
O consumo deste tipo de gordura caiu entre os americanos –de 4,6 g por dia em 2003 para 1 g em 2012.
Agora, caso os planos da FDA avancem, a
indústria alimentícia americana precisará readaptar processos de
fabricação – o que pode implicar em um aumento de custos.
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