Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, desapareceu na terça-feira passada, 5, em Ribeirão Preto - Alfredo Risk - Futura Press/ Estadão Conteúdo
Joaquim Pontes Marques, de 3 anos, desapareceu em Ribeirão Preto

A mãe e o padrasto de Joaquim Pontes Marques, 3, que desapareceu na terça-feira passada em Ribeirão Preto, 5, no inteior de São Paulo, foram presos na cidade na noite desse domingo por decisão da Justiça. A psicóloga Natália Ponte e o técnico em informática Guilherme Longo devem permanecer detidos por 30 dias.

O corpo do menino foi encontrado no domingo, 10, boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. O dono de um rancho avistou o corpo por volta das 11h30 e acionou a polícia.

Exames preliminares feitos por peritos do posto do Instituto Médico-Legal (IML) de Barretos apontaram que não havia água nos pulmões da criança. Isso afasta a hipótese de afogamento. Para os legistas, Joaquim morreu antes de ser jogado no córrego que deságua no Rio Pardo.

Policiais e os peritos criminais que investigam o caso já trabalham com a tese de que ele foi vítima de uma agressão, de algum tipo de violência ou até mesmo de envenenamento. “A hipótese de que ele teria sido morto e jogado no rio foi confirmada, mas ainda é preciso saber o que o matou”, disse o delegado João Osinski Júnior, diretor do Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-3).

Entenda. Joaquim desapareceu de casa na madrugada da última terça-feira. A mãe do garoto disse que a última pessoa a ter contato com o filho foi Guilherme, que é usuário de drogas e admitiu ter saído naquela noite para comprar cocaína. Ele negou ter agredido o menino. A Polícia Civil e o Ministério Público já admitiam a possibilidade de que Joaquim não fosse encontrado com vida.