A eliminação precoce na Copa
Libertadores significa uma mudança de rumo no departamento de futebol do
Corinthians. Essa é a intenção da diretoria depois da derrota para o
Guaraní, do Paraguai. Haverá corte de custos e a saída de alguns
jogadores. Os contratos de Guerrero e Emerson terminam em julho e os de
Danilo, Ralf e Fábio Santos no final do ano. Atletas que foram
contratados no ano passado e que são pouco utilizados, como Petros e
Luciano, podem ser negociados.
A folha salarial beira R$ 10 milhões por
mês, valor elevado para um clube que vive crise financeira como
demonstrou o balanço divulgado em abril. O Corinthians ainda deve
direitos de imagem e premiações para o elenco, embora tenha pago nesta
quinta-feira uma parte da dívida com os atletas.
Fora da Libertadores, o clube perde
premiações da Conmebol e arrecadações milionárias de bilheteria
(destinadas ao pagamento do estádio), além da chance de disputar o
Mundial de Clubes da Fifa. “Não é que o quadro fica mais apertado.
Apertado ele já está. O que se perde (fora da Libertadores) é um valor
difícil de mensurar, é uma série de coisas que o torneio traz”, afirmou o
diretor financeiro Emerson Piovezan.
Segundo ele, a decisão de enxugar o
número de jogadores ou a folha salarial fica a cargo do departamento de
futebol. “O que eu faço é mostrar a nossa situação financeira e eles
trabalham em cima disso”.
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