A presidente Dilma Rousseff
afirmou na noite desta terça-feira (13) que o Brasil vive uma “crise
política séria” e necessita de “estabilidade política”. Segundo ela, a
oposição tenta chegar ao poder por meio de “golpe” e busca “construir de
forma artificial o impedimento de um governo eleito”.
Dilma fez as declarações ao discursar na
abertura do 12º Congresso da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em
São Paulo, para uma plateia de sindicalistas e políticos, entre os quais
o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente do Uruguai
José Mujica e o presidente nacional do PT, Rui Falcão.
Logo após falar na necessidade de
estabilidade política, o público passou a entoar o coro “Não vai ter
golpe”. De acordo com a presidente, o que chamou de “terceiro turno”
começou no dia seguinte à eleição.
“Nós, sem dúvida nenhuma, vivemos uma
crise política séria no nosso país. E que neste exato momento se
expressa na tentativa dos opositores ao nosso governo de fazer o
terceiro turno. Essa tentativa de fazer um terceiro turno começou no dia
seguinte às eleições”, afirmou.
Para Dilma, “o artificialismo dos
argumentos [da oposição] é absoluto”. Segundo ela, “a vontade de se
produzir um golpe contra as leis e as instituições é explícita”.
“Não há nenhum pudor porque votam contra
o que fizeram quando estavam no poder. Envenenam a população nas redes
sociais e na mídia. O pior é que espalham o ódio, espalham a
intolerância”, declarou.
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