A 7ª Vara Federal de Santos enviou uma
série de ofícios a cartórios de registros de imóveis de cidades onde a
família de Neymar tem propriedades para congelar os bens do atacante.
Foram enviados comunicados para os cartórios de Santos, Guarujá, São
Vicente, Praia Grande, São Paulo e Itapema (SC) e também para a
Capitania dos Portos de São Paulo e a Anac (Agência Nacional de Aviação
Civil), pois o atleta tem um iate e um avião. Os advogados do jogador
não foram encontrados para avaliar a decisão.
Na semana passada, a Justiça Federal
manteve a decisão provisória de bloquear R$ 188 milhões de bens do
atacante Neymar de seus pais, Neymar da Silva e Nadine da Silva Santos, e
das empresas Neymar Sport e Marketing, N&N Consultoria Esportiva e
Empresarial e N&N Administração de Bens Participações e
Investimentos.
O bloqueio foi feito a partir de um
pedido da Procuradoria da Fazenda Nacional que suspeita de sonegação de
impostos de 2011 a 2013, período em que ainda defendia o Santos. Segundo
a Receita Federal, Neymar deixou de pagar R$ 63,6 milhões, referentes a
direitos de imagem. O órgão avalia que os rendimentos eram de natureza
salarial, o que significaria uma tributação maior.
O valor inicial foi reajustado por causa
de uma multa de 150% em decorrência da denúncia tributária e dos juros e
subiu para R$ 192 milhões. A sentença cabe recurso da defesa do
jogador.
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