Dos sete inquéritos em que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é alvo no Supremo
Tribunal Federal (STF), cinco deles têm relação com a Operação Lava Jato
e devem ser encaminhados para o juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara da
Justiça Federal em Curitiba, responsável pelas investigações na primeira
instância.
Isso ocorre porque, com a cassação do mandato aprovada pelo plenário
da Câmara, Cunha perde o direito ao foro privilegiado e,
consequentemente, a prerrogativa de ser julgado pelo Supremo.
O peemedebista é réu em dois processos oriundos de desdobramentos das
investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobrás. A primeira
denúncia contra ele foi feita em fevereiro, em que é acusado de ter
recebido US$ 5 milhões em propina relacionada a contratos de
navios-sonda para a Petrobrás
Cunha também responde a uma ação penal por manter contas secretas na
Suíça. A suspeita é de que o dinheiro para abastecê-las teria vindo da
compra de um campo de petróleo em Benin, na África.
A Procuradoria-Geral da República também apresentou denúncia contra
Cunha no caso que apura um esquema de corrupção na Caixa Econômica
Federal, envolvendo recursos desviados do Fundo de Investimentos do
FGTS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário