O papa Francisco afirmou neste sábado (17), ao se referir sobre a
emergência da imigração que existe na Europa e em todo mundo, que a
"hospitalidade genuína" é a "nossa maior segurança contra os atos
terroristas hediondos".
Francisco pronunciou estas palavras hoje em um discurso aos membros das
associações de ex-alunos dos Jesuítas que se reuniram em Roma para
assistir uma conferência sobre imigração e a crise dos refugiados.
O pontífice afirmou que atualmente acontece "a mais grave crise
humanitária desde a Segunda Guerra Mundial" e lembrou que existem "65
milhões de refugiados no mundo" que "não são diferentes de nossos
familiares, amigos e que eles têm o direito inalienável de viver em paz e
planejar um futuro melhor para seus filhos".
Ele explicou que existem guerras em várias partes do mundo e que "nunca
foi registrado um número tão alto de pessoas que morreram tentando
atravessar o Mar Mediterrâneo, que se transformou em um cemitério ou que
passam anos em campos de refugiados".
Para os ex-alunos da Companhia de Jesus, Francisco pediu ajuda para que
também a Igreja "seja capaz de responder à tragédia humana dos
refugiados, através dos atos de misericórdia que promovam sua integração
no contexto europeu".
Além disso, o papa "os encorajou a acolher os refugiados em suas casas e
comunidades, para que sua primeira experiência na Europa não seja o
trauma de dormir nas frias ruas".
Preocupado, o pontífice ressaltou que "menos de 50% das crianças
refugiadas têm acesso à educação primária e que infelizmente, o número
se reduz para 22% entre os adolescentes refugiados com idade para a
educação secundária e menos de 1% estão nas universidades".
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