Internacionalização,
compartilhamento de sistema e combate ao analfabetismo foram as
diretrizes da quarta edição do Fórum de Reitores do Rio Grande do Norte,
que aconteceu ontem, 12, na Sala dos Colegiados da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte (UFRN). Além desta, estiveram presentes os
representantes da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN),
da Universidade Federal Rural do Semi-árido (UFERSA) e do Instituto de
Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN).
Os quatro assinaram o termo de
cooperação que propõe a união de ações voltadas à internacionalização,
de modo que os estudantes destas instituições possam mutuamente
participar de cursos, atividades e projetos desenvolvidos em cada
instituição. “A partir dessa iniciativa, o estado terá maior projeção
internacional por meio do ensino superior”, citou o secretário de
Relações Internacionais da UFRN, Márcio Venício Barbosa.
A reitora da UFRN, Ângela Maria Paiva
Cruz, adicionou que a parceria pode ser estendida a outras instituições
potiguares, inclusive às universidades privadas, com o intuito de
fortalecer o ensino local. Já o reitor da UFERSA, José de Arimatea
Matos, apontou a importância da cooperação para beneficiar outras áreas
da instituição além das Ciências Agrárias, em que a internacionalização
já é realidade.
Compartilhando sistemas
O fórum ainda foi palco da assinatura do
termo de cooperação entre UFRN e UERN, para compartilhamento do Sistema
Integrado de Gestão (SIG), desenvolvido pela UFRN. De acordo com o
reitor da UERN, Pedro Fernandes, a plataforma promoverá modernização e
padronização das informações administrativas e acadêmicas. Essa é a
primeira universidade estadual a utilizar o SIG, após o Conselho de
Administração (Consad) da UFRN aprovar o licenciamento para contemplar
instituições estaduais.
Convidada do Fórum, a secretária
estadual de Educação, Cláudia Santa Rosa, expôs projetos de combate ao
analfabetismo e discutiu formas de contribuição das universidades para
esta missão. “Atualmente, o RN possui mais de 450 mil analfabetos. É
preciso que todos se envolvam, inclusive as instituições de ensino
superior e a sociedade civil”, argumentou. Os reitores acolheram a
solicitação e propuseram novos encontros para delinear ações conjuntas.
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