Pelo menos 301.781 pessoas morreram e mais de duas milhões ficaram
feridas na Síria desde o início do conflito, em março de 2011, até o
começo da trégua iniciada ontem pela tarde, informou nesta terça-feira o
Observatório Sírio de Direitos Humanos.
A ONG destacou, no entanto, que desde o começo da cessação das
hostilidades às 19h local (13h, em Brasília) de ontem não há registro de
nenhuma vítima mortal.
Segundo a apuração, pelo menos 86.692 civis, dos quais 15.099 eram
menores e 10.018, mulheres, perderam a vida no território sírio nestes
mais de cinco anos de guerra civil.
Além disso, cerca de 48.766 combatentes sírios de facções rebeldes e
islâmicas, assim como das Forças da Síria Democrática (FSD) -uma aliança
armada curdo árabe- morreram; aos quais se somam 3.593 desertores das
forças do regime.
Também morreram 52.031 milicianos estrangeiros de organizações
radicais, como o Estado Islâmico (EI), a Frente al Nusra (atual Frente
da Conquista do Levante), o Exército Islâmico do Turcomenistão e os
Soldados de al-Aqsa, entre outros.
Por sua vez, as fileiras do regime sofreram 59.006 baixas de soldados
das forças regulares; 41.564, de combatentes de milícias pró-governo
sírias; 1.321, de membros do grupo libanês Hezbollah; e 5.163 de
milicianos xiitas de outras nacionalidades.
O Observatório acrescentou que há também 3.645 mortos de identidade desconhecida.
Estes mais de cinco anos de conflito deixaram, além disso, mais de dois
milhões de feridos, e 11 milhões de refugiados em países vizinhos e de
deslocados.
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