Quase dois meses depois, a queixa enviada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à ONU nem sequer foi aceita e muito menos lida pelo Comitê que deve lidar com o caso. Documentos internos também apontam que a sobrecarga do Comitê envolve mais de 540 casos de todo o mundo.
Advogados do ex-presidente apresentaram a iniciativa em Genebra, na Suíça, no dia 28 de julho. O dossiê foi encaminhado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU e denunciava o Estado brasileiro por tentar barrar ações que considera como “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato. O processo será avaliado com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos, um instrumento que não tem como punir o Brasil nem impedir uma prisão.
A convenção pode apenas fazer recomendações e eventualmente indicar se um juiz é parcial, sem qualquer implicação legal imediata. Mas uma avaliação da entidade poderia, ainda assim, pesar e criar pressão a favor ou contra o ex-presidente.
Documentos internos do Comitê, porém, apontam que uma próxima reunião está marcada para ocorrer apenas no final de outubro, em Genebra. Essa seria a primeira oportunidade para que o caso seja tratado. Mas não existem garantias de que isso ocorra. Segundo a ONU, até o final de agosto, o caso “ainda não tinha sido processado”.
Mesmo depois desse processo, ele ainda precisa ser avaliado. Funcionários do escritório da ONU fazem um resumo legal e enviam aos membros do Comitê para sua consideração. Os membros, então, vão decidir se a petição pode ser registrada. Um dos critérios será se “todas as vias legais domésticas foram esgotadas”.
A ONU apenas tratará do caso se entender que a Justiça no Brasil não é isenta em relação a Lula. Atualmente, o Comitê da ONU é presidido pelo jurista argentino Fabián Salvioli, que terá de decidir de que forma dará encaminhamento ao caso.
Advogados do ex-presidente apresentaram a iniciativa em Genebra, na Suíça, no dia 28 de julho. O dossiê foi encaminhado ao Comitê de Direitos Humanos da ONU e denunciava o Estado brasileiro por tentar barrar ações que considera como “abuso de poder” do juiz Sérgio Moro e dos procuradores da Operação Lava Jato. O processo será avaliado com base na Convenção Internacional de Direitos Políticos, um instrumento que não tem como punir o Brasil nem impedir uma prisão.
A convenção pode apenas fazer recomendações e eventualmente indicar se um juiz é parcial, sem qualquer implicação legal imediata. Mas uma avaliação da entidade poderia, ainda assim, pesar e criar pressão a favor ou contra o ex-presidente.
Documentos internos do Comitê, porém, apontam que uma próxima reunião está marcada para ocorrer apenas no final de outubro, em Genebra. Essa seria a primeira oportunidade para que o caso seja tratado. Mas não existem garantias de que isso ocorra. Segundo a ONU, até o final de agosto, o caso “ainda não tinha sido processado”.
Mesmo depois desse processo, ele ainda precisa ser avaliado. Funcionários do escritório da ONU fazem um resumo legal e enviam aos membros do Comitê para sua consideração. Os membros, então, vão decidir se a petição pode ser registrada. Um dos critérios será se “todas as vias legais domésticas foram esgotadas”.
A ONU apenas tratará do caso se entender que a Justiça no Brasil não é isenta em relação a Lula. Atualmente, o Comitê da ONU é presidido pelo jurista argentino Fabián Salvioli, que terá de decidir de que forma dará encaminhamento ao caso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário