O papa Francisco celebrou nesta quarta-feira (14), na Casa Santa Marta,
no Vaticano, uma missa dedicada ao padre francês Jacques Hamel, degolado
por jihadistas dentro de uma igreja em Saint-Étienne-du-Rouvray, nos
arredores de Rouen.
O ataque terrorista foi cometido no último dia 26 de julho, quando dois
homens que haviam jurado fidelidade ao Estado Islâmico (EI) obrigaram o
sacerdote a se ajoelhar no altar e cortaram seu pescoço.
"Padre Jacques é um mártir, e os mártires são beatos. Devemos rezar a
ele para que nos dê suavidade, fraternidade, paz. E também a coragem de
dizer a verdade: matar em nome de Deus é satânico", disse o papa
Francisco durante a missa, que contou com a presença de 80 peregrinos da
diocese de Rouen.
Além disso, o líder da Igreja Católica afirmou que hoje há mais
mártires do que nos primeiros tempos do cristianismo. "Hoje há cristãos
assassinados, torturados, encarcerados, degolados porque não renegam
Jesus Cristo. Assim chegamos ao nosso padre Jacques, que faz parte dessa
cadeia de mártires", disse.
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