País é o quinto onde mais se mata mulheres no mundo, e apenas 10% das
vítimas de violência sexual denunciam os crimes. Pesquisas e ativistas
reiteram que cultura machista perpetua a violência contra a mulher.O
Brasil tem poucos avanços para celebrar nesta sexta-feira (25/11), Dia
Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. Embora
movimentos feministas tenham ganhado voz como nunca no país,
principalmente via redes sociais, as estatísticas mostram que o Brasil
ainda está longe de conseguir proteger suas mulheres.
É difícil estabelecer números exatos para mensurar a violência, mas as
estimativas disponíveis ajudam a elucidar, ainda que de forma imprecisa,
o perigo que é ser mulher no Brasil.
De acordo com os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde, o
Brasil é o quinto país com a maior taxa de mortes de mulheres no mundo,
atrás apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia. Nesse
ranking, que reúne dados de 83 países, a Alemanha ocupa a 55ª posição.
Ainda em âmbito internacional, uma pesquisa elaborada pelo instituto
britânico YouGov mostrou que 86% das brasileiras adota medidas de
precaução para não sofrer assédio sexual, por exemplo não usar o
transporte público ou evitar circular em certas regiões. Na Índia,
considerado um dos países mais perigosos para mulheres, o percentual é
de 82%.
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